11/05/2020
 
				Storage é uma expressão em inglês que remete a soluções de armazenamento, gerenciamento e proteção aos dados. O armazenamento de dados é uma responsabilidade de departamentos de infraestrutura de TI, sendo um dos principais componentes de data centers.
Ao longo da história, o homem buscou formas de armazenar dados, desde informações diárias até documentos importantes, como trabalhos, livros e imagens. Antigamente, usavam arquivos físicos, registros e álbuns de fotos. Mas já imaginou reunir tudo em um único lugar, ocupando espaço mínimo?
Essa é a realidade do nosso tempo. Temos à disposição equipamentos e tecnologias como os HDs internos e externos, SSDs, cartões de memória, pen drives, CDs, DVDs e serviços on-line de armazenamento conhecidos como Nuvem.
Que tal conhecermos um pouco mais sobre os tipos de armazenamento de dados?
O armazenamento óptico consiste na leitura de dados através de um laser de alta precisão disparado sobre a superfície da mídia. Alguns exemplos são os CD’s (Compact Disc), DVD’s (Digital Versatile Disc) e Blu-Rays. A capacidade do primeiro chega a 800 MB, o segundo tem até 9 GB de armazenamento, enquanto o blu-Ray pode chegar até 100 GB.
Esse tipo de armazenamento utiliza sulcos microscópicos gravados em espirais nas mídias. Dessa forma, o laser se move em direções distintas para ler os dados gravados.

Essa categoria é a mais utilizada atualmente e oferece alta capacidade de armazenamento. No mercado, é possível encontrar modelos com até 16 TB. Estes dispositivos utilizam drives que se ligam às placas-mãe dos computadores para receberem os dados.
Alguns exemplos são os antigos disquetes, assim como os atuais HDs (hard disk), sendo uma das formas mais seguras de armazenar informações, isso pela ampla possibilidade de recuperar informações no caso de acidentes, como quedas, por exemplo. Abaixo é possível conferir os números de IOPS (Input/Output per Second) médios dos HDs disponíveis no mercado:

Conhecido como memória em estado sólido, o armazenamento eletrônico usa apenas circuitos, diferentemente do magnético, que depende da leitura de um disco em movimento.
Temos como os primeiros exemplos deste tipo de armazenamento os tão conhecidos pen drives ou Memória USB Flash Drive e Cartões SD, SDHC e SDXC.
Os pen drives têm um formato semelhante ao de um isqueiro. São fáceis de transportar e podem armazenar até 2 TB, tornando-os ideais para o dia a dia.
Criados no início dos anos 2000, esses dispositivos surgiram como substitutos dos disquetes, oferecendo mais capacidade de armazenamento e maior resistência. Por outro lado, os pen drives cabido à ausência de componentes móveis pode chegar a 10 anos de vida útil.
Sua ativação nos desktops e laptops ocorre por meio de uma entrada USB, na qual estes dispositivos encontram a energia de que precisam para funcionar, em sua maioria seu reconhecimento ocorre de forma automática pelo sistema, caso seja em um software mais antigo pode ser que seja necessária a instalação de alguns drivers.
Já os cartões SD, SDHC e SDXC são utilizados em vários dispositivos como celulares, câmeras fotográficas, filmadoras, tablets, desktops e laptops. Diferente dos pen drives, o seu uso é interno.

As diferenciações dadas aos cartões são referentes ao máximo de armazenamento de cada modelo.
Os modelos SD (Secure Digital) suportam até 2 GB de armazenamento de dados e utilizam sistemas FAT 12 ou FAT 16. Já os modelos SDHC (Secure Digital High Capacity) suportam de 2 GB à 32 GB de armazenamento de dados e utilizam um sistema FAT.
Enquanto os modelos SDXC (Secure Digital Extended Capacity) suportam de 32 GB até 2 TB de armazenamento de dados utilizando um sistema exFAT.
Quando você for escolher seu cartão para utilizar, pese fatores como suas necessidades de armazenamento e a compatibilidade de seu dispositivo. Por exemplo, um cartão SDXC não irá funcionar em dispositivos compatíveis apenas com cartões SDHC.
Por ser sólido, resulta em dispositivos mais leves e menores, como os SDDs (Solid State Drive) que estão cada vez
mais populares, não possuem partes móveis e são construídos em volta de um circuito integrado semicondutor.
Sua principal vantagem é o acesso 10x mais rápido a informações do que as mídias magnéticas e seu IOPS é quase 150x maior do que um disco rígido dando um salto de desempenho nos desktops. Os SDDs têm diferentes conexões, como SATA, mSATA, PCIe e M.2, que irão diferenciar a velocidade de acesso e leitura destes dispositivos de armazenamento.
Estes dispositivos apresentam velocidades médias de 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.

Os SSDs são mais silenciosos que os discos rígidos, têm menos riscos de danos físicos, ocasionados caso o usuário deixe cair o dispositivo no chão, por exemplo, além de esquentarem menos e consumirem menos energia da fonte. Estes dispositivos contam com até 8TB de armazenamento.O principal fator que torna os SSDs em desktops e laptops mais rápidos é a escrita e leitura de dados, e o NVMe que foi desenvolvido para aproveitar esse benefício natural em SSDs que usam o PCI Express.
Como ponto negativo, contém uma capacidade de armazenamento inferior às magnéticas. No geral, nós recomendamos a utilização de um SSD (melhor ainda se for um NVMe) para o uso com o sistema operacional e instalação dos principais programas que você irá utilizar e o disco rígido para armazenar arquivos que você não irá utilizar tanto, como projetos antigos, downloads e documentos.
Por outro lado, atualmente mídias ópticas se tornaram obsoletas para se utilizar como forma de armazenamento.
Ainda ficou com dúvidas sobre qual o melhor tipo de armazenamento de dados para o seu computador e suas necessidades? Converse com um dos nossos especialistas!
Soluções customizadas de hardware para sua necessidade.
FALAR COM ESPECIALISTA