16/07/2025
Os processadores com inteligência artificial integrada já não são mais promessa para o futuro: eles estão revolucionando o presente. Isso porque os avanços em IA estão exigindo volumes massivos de cálculos paralelos e operações matemáticas especializadas, algo que simplesmente ultrapassa os limites das CPUs e GPUs tradicionais. Embora as CPUs sejam ótimas para múltiplas tarefas gerais, elas trabalham de forma sequencial, o que as torna pouco eficientes para lidar com os cálculos paralelos e intensivos da inteligência artificial. Já as GPUs, criadas para renderizar gráficos, executam melhor essa tarefa, mas não atendem aos padrões de memória e operações matemáticas exigidos pelos algoritmos de IA.
É aí que entram os chamados AI chips, processadores desenvolvidos para atender exatamente às demandas das aplicações mais avançadas de inteligência artificial. Esses chips executam tarefas, aprendem, se adaptam e otimizam o desempenho em tempo real. Seja em computadores pessoais, workstations, dispositivos móveis ou data centers, a IA embarcada nos processadores está transformando a forma como criamos, trabalhamos, jogamos e interagimos com a tecnologia.
Neste blog, você vai entender o que são esses processadores, como eles funcionam, onde estão sendo aplicados e por que estão se tornando um destaque da computação.
Os chips de IA são projetados para otimizar o processamento de redes neurais, de modelos de machine learning e inteligência artificial local. Ou seja, em vez de depender exclusivamente de servidores na nuvem para processar algoritmos complexos, o próprio hardware faz esse trabalho. Unidades de processamento neural (NPUs) ou aceleradores de IA integrados ao processador principal da CPU ou da GPU possibilitam esse avanço.
Na prática, isso significa um salto em performance e eficiência. A IA embarcada permite o processamento de grandes volumes de dados em tempo real, com menor consumo de energia e menos latência. Além disso, garante mais segurança, já que muitos dados sensíveis não precisam sair do dispositivo para serem processados.
Entre os principais tipos, destacam-se os ASICs (Application-Specific Integrated Circuits), criados sob medida para rodar tarefas específicas de IA, e os TPUs (Tensor Processing Units), famosos por serem usados pelo Google em seus modelos mais robustos de machine learning. Além disso, temos os NPUs (Neural Processing Units), que vêm ganhando espaço em dispositivos móveis e no edge computing, oferecendo inteligência artificial na ponta, com baixa latência e alta eficiência.
Os processadores com IA já estão presentes em áreas que vão muito além dos data centers. Eles estão embarcados em celulares, câmeras inteligentes, carros autônomos, dispositivos médicos e equipamentos industriais.. No edge computing, esses chips processam dados em tempo real no próprio dispositivo, essencial para veículos autônomos e sistemas de segurança.
Além disso, esses chips estão por trás de avanços na medicina, na agricultura de precisão, na robótica e até em criativos fluxos de trabalho envolvendo edição de vídeo em altíssima resolução, geração de arte com IA e simulações científicas.
Os impactos são visíveis em diferentes setores:

Para designers, editores de vídeo e criadores de conteúdo, os chips com IA são aliados poderosos. Eles otimizam tarefas como renderização, aplicação de filtros e análise de imagens em tempo real. Softwares como Adobe Premiere Pro e DaVinci Resolve já se beneficiam da inteligência embarcada nos processadores para reduzir o tempo de exportação e oferecer pré-visualizações mais rápidas, sem travamentos.
Na chamada computação de borda (edge computing), a IA integrada permite que dispositivos tomem decisões localmente, sem precisar consultar a nuvem a todo momento. Isso é essencial em cenários como carros autônomos, dispositivos IoT, câmeras de segurança e até equipamentos médicos.

Hoje, marcas como Intel, AMD, Apple e Qualcomm disputam espaço no desenvolvimento de processadores com IA avançada. O Intel Core Ultra, por exemplo, combina NPU, CPU e GPU em uma arquitetura híbrida para acelerar fluxos de trabalho com IA sem sacrificar a autonomia dos notebooks. Já o AMD Ryzen AI destaca-se ao integrar unidades específicas para machine learning que oferecem até quatro vezes mais performance em IA comparado à geração anterior.

Os processadores com IA integrada são protagonistas no mundo dos games. Eles ajustam dinamicamente a taxa de quadros, melhoram a renderização de cenas e otimizam o uso da GPU durante partidas intensas. Isso garante uma experiência mais fluida, com gráficos de altíssima qualidade e menor uso de energia. Modelos como os novos Intel Core Ultra e os processadores AMD Ryzen AI exemplificam como a IA integrada aprimora o realismo nos jogos e reduz gargalos, mesmo em resoluções como 4K e 8K.

Embora os processadores com IA tragam ganhos impressionantes em notebooks e dispositivos móveis, é nas workstations profissionais que todo esse potencial se multiplica. Isso porque esses sistemas combinam CPUs e GPUs com IA integrada a grandes quantidades de memória e armazenamento ultrarrápido. O resultado é uma máquina capaz de rodar aplicações com IA localmente, com muito mais velocidade, estabilidade e capacidade de expansão.
Aqui na Razor, desenvolvemos workstations projetadas para tirar o máximo proveito dos processadores com IA. Nossas máquinas são ideais para quem trabalha com modelagem 3D, simulações complexas, inteligência artificial aplicada, ciência de dados ou edição de vídeo em 8K.
Os processadores com IA integrada representam uma mudança completa no jeito como a computação funciona e no que será possível criar nos próximos anos. E para acompanhar essa transformação, contar com uma infraestrutura preparada, como as workstations da Razor, é fundamental para garantir performance, estabilidade e muito mais produtividade.
Então, quer descobrir qual máquina combina com o seu projeto? Fale com um dos nossos consultores e monte a workstation perfeita para suas ideias decolarem.
Soluções customizadas de hardware para sua necessidade.
FALAR COM ESPECIALISTA